Antes tarde do que nunca. Não é esse o ditado mais velho que a blusa de lã do seu avó, que foi tricotada pela avózinha dele?
Desde os tempos mais remotos até a o "BUM" da internet, a população tem acesso a muitas formas de obter informações que não são restritas pela censura. Livros, documentários, artigos dos mais diversos tipos veiculados em boas revistas com credibilidade, até mesmo das história narrada pelos nossos avós, ou por aquele tio chato barrigudo que adora contar vantagem por saber tudo sobre o antes, o durante e o pós ditadura nos almoços de domingo. E agora com a internet, então ? Somos seres com acesso a um poço fundo e que transborda informações de todos os tipos, com ou sem qualidade.
Não precisamos ser só reféns dos veÃculos de comunicação em massa, e se formos parar bem para pensar, nunca precisamos disso, sempre houve um plano B, um padrão diferente de transmitir informações. Ou um alguém que pensasse diferente, ouvisse músicas diferentes, conversasse sobre assuntos que não eram tão comuns assim aos ouvidos de todos.
Não culpe apenas o canal de TV que sempre teve melhor imagem que os demais, por sua ignorância que está te abandonando agora, ele só estava fazendo o papel dele, "comunicar", entreter e lucrar!
Comparti-julgar sempre é a arma mais fácil quando se morre de preguiça de sair da sua zona de conforto, e é aà que mora o perigo! Aproveite a onda de mudanças, pra ser a verdadeira mudança que você quer ver ou ser, se conseguir entender o significado dela.
Talvez estejam com uma grande dificuldade de entender que as manifestações não são por causa de um aumento de vinte centavos na tarifa que pagamos no transporte público, mas sim por fazermos parte de uma sociedade que está cansada de pagar caro por serviços precários. Contra a força não há resistência, não é quebrando tudo que se chega lugar nenhum, usemos a cabeça e perceberemos que os prejudicados somos nós. Porém sem luta não há vitória, não há volta, não há mudança! Sejamos francos, responsáveis e sinceros para fazermos parte de uma época onde não nos orgulhamos de músicas tão boas quanto quadradinho de oito e protestos que perdem a razão de ser protesto por colocarem a cidade a baixo.
A mulherada aprendeu,não adianta bater de frente com a
tecnologia, o que impera na era das redes sociais é a lei do desapego, e nós também fomos "forçadas" a aderir, meio a contra gosto, mas fomos. Agora é assim, quanto menos mais e quanto mais melhor! Afinal não é assim que anda-se pensando? Mais quantidade, menos qualidade. Quanto menos roupa mais curtidas, quanto mais amigos "ON", menos ao nosso lado. Evita-se o toque excessivo, contempla-se a bajulação. Mais rapidez, menos sutileza. Menos toque e menos sensibilidade, menos sentimentalismo, menos!
Era essa que se trabalha por horas para fazer bater um coração, acelerar sua batida sem ao menos entender o porque, só precisa funcionar, produzir, lucrar. Mais status, menos afeto, menos sentimentalismo, menos!
Mas se em um meio a essa rotina incansável de superficialidade pintar um toque sutil e delicado, com uma inconsciente vontade gritante de olhar dentro dos olhos e ser retribuÃdo, se essa vontade começar a ganhar uma necessidade disfarçada de brincadeira de dizer as mesmas coisas que você, de caminhar no mesmo compasso, vontade de aproveitar junto. Um querer tão forte de receber beijo e abraço que acaba dançando de braços dados com a vontade do "fala você primeiro" com o "tô achando que agora vai".
Não dá pra resistir a beijos que encaixam, nem a abraços perfumados, muito menos a mãos que sabem acariciar, e quando no pacote IMERSÃO AO NÃO VIVIDO veem doses de franqueza e olhos nos olhos, não tem jeito camarada, é inspiração na certa com direito a compartilhada no blog!
