A ideia era pra ser eu e você, mas acabei dando moral . . .

09:12

E se te perguntarem qual seu maior medo, você saberia responder ? Altura, barata, solidão? Todos juntos, talvez ? 
Olhar pela janela e ver o tempo encoberto, andar na 25 de Março na época do natal? No centro de São Paulo a pé ( mas só se você for burguês e passar das 23h. ), medo de assalto? Morrer? Envelhecer ? Amadurecer antes do tempo ou ter medo de arriscar ? 
O meu é simples, de não encontrar alguém com quem eu pudesse descobrir ou partilhar todos os outros. Sabe aquele alguém que não é da sua família mas age como se fosse? Como se te conhecesse a vida inteira, mas não é aquela sua velha vizinha e amiga de infância. 
Aquela pessoa que não é do mesmo sexo que você, mas que de vez em quando você esquece e age como se fosse? 
Alguém que te ajuda a melhorar aquilo que você tem ou acha que tem como ponto forte. 
Te faz refletir sobre passado, presente e futuro, pior que isso, faz pensar em coisas que nunca tinham se quer passado pela sua cabeça. Trás tão boas sensações que chega até assustar. 
Alguém que te afague com um abraço, que pareça lindo mesmo com a cara inchada. Que saiba ser agradável mesmo te empurrando na cama, deixando suas costas doerem e provoca dores no seu estômago com uma gama de piadas da série "Colocando o Dedo na Ferida". 
Um alguém que seja o primeiro, que faça melhor, e que não cobre nada por isso. 
Um alguém que também ouve sua música predileta, que faz com que ela tenha virado tema do primeiro encontro sem saber. 
Alguém que olhe nos olhos e enxergue a alma, e permita que seja reciproco. Que se permite amar, que junta as mãos com as suas, fecha os olhos e se entrega. 
Bom, acho que esse medo eu não tenho mais, topa me ajudar com os outros?  


Sintoma de TPM resulta em auto-ajuda e vice e versa . . .

22:42


Melhor do que perceber o bom da vida sentado no sofá assistindo uma propaganda bem feita de uma rede de hipermercados é ter o prazer de descobrir sozinho um norte que a deixe mais leve, que lhe faça ficar mais tempo sentado  da maneira que te fizer sentir mais a vontade, vestido (ou não) com a roupa mais fresca que encontrar no guarda-roupas, ouvindo aquele som que verdadeiramente te tranquiliza, não se preocupar com a quantidade de "bips" que o seu celular está dando, quem está te procurando, ou porque não quer falar com você. O que vai comer, se vai te engordar, se precisa que seja engolido com rapidez, se fará mal descer sem que seja bem mastigado, ou quantas horas terá que passar na academia para eliminar aquele delícia doce que desceu rasgando pela garganta pra aliviar uma vontade que voltará dalí uma semana por ter sido mal saciada. 
É alergia, correria, a vida começa na segunda aquece no sábado e depois e já estamos querendo o sábado de novo, tristes por estar segunda.
  É tudo chato e aborrece, se não é frio é quente, sempre cheio e todos reclamam, o dinheiro é pouco a mudança climática é rápida e todos sofrem de stress. Stress é a doença da onda que tira o gás e faz aparecer a trite, é triste, e não foi bem isso que eu quis pra mim, não é bem isso que eu quero, ainda tenho tempo de escolher, de deixar pra trás possibilidades mornas que rendem quatro digitos vazios para tentar algo diferente no sossego azul e depois algo com os grandes, algo novo que dará prazer no inicio e depois só fará sentir nostalgia, que mexa com os sentidos e os nervos, que faça se apaixonar e depois chorar por não aguentar mais, até vir o fôlego e a coragem para começar a contar do "um" pela terceira ou quarta vez. 
  Tenho uns dois meses para me readaptar, para ser melhor, para me bastar, me nutrir do que me faz bem sem deixar que a multidão me amedronte ou me consuma. Então serei forte para conseguir ser "free".